PERDIDA
Oh sereia sem mar, musa sem poeta, aberta às
flores…
às cores, aos
amores…
No teu destino de andorinha,
em bando…e
estás sozinha!
Sem noite, sem
dia,
sem destino,
sem caminho.
Descobres-te no
fado da vida
e enfeitas a
tua alma adormecida
com os
silêncios da ausência!
E na praia dos
teus sentidos
entre gritos e
gemidos…
Basta uma onda qualquer no
seu vai e vem,
beijar a tua
pele, acariciar o teu desejo
para te sentires inundada de ti
e sem medos,
atilhos ou amarras,
dares-te num mágico entardecer
para te
perderes num eterno anoitecer!
Milena Guimarães
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